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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Palmas é a capital com o menor índice de assassinatos de adolescentes


Palmas, capital do Tocantins (Foto: Bianca Zanella Ribeiro/Divulgação)
Palmas é a capital que apresenta o menor índice de r
isco de adolescentes assassinados entre as 27
unidades da federação (Foto: Bianca Zanella Ribeiro/Divulgação)
Palmas é a capital brasileira com o menor índice de assassinato de adolescentes no país, segundo os números da 5ª edição do Índice de Homicídos na Adolescência (IHA). O estudo com números relativos a 2012 foi divulgado nesta quarta-feira (28) e apresenta também o Tocantins como o 24º estado brasileiro no ranking com as outras unidades da federação.
Ainda conforme informações do levantamento, o IHA do Tocantins é de 1,43 assassinatos para cada mil adolescentes, seguido por São Paulo (1,29), Acre (1,22) e Santa Catarina (1,14) os últimos estados na lista.

O IHA estima o risco de adolescentes de 12 anos a 19 anos serem assassinados antes de completarem seu 19º aniversário nos municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. O cálculo do estudo para cada uma das 27 unidades da federação foi obtido a partir da agregação de todos os homicídios sofridos por adolescentes nos municípios com mais de 100 mil habitantes de cada estado.
Desta forma Palmas é a capital com menor índice de risco de adolescente assassinados ficando com 1,03, sendo que outro município tocantinense que aparece na lista é Araguaína que apresenta um IHA de 1,93 em 2012.
Para a delegada de Proteção a Criança e ao Adolescente, Maria Ribeiro de Sousa, o índice baixo comprova que o estado ainda não sofre de questões sociais sérias contra os adolescentes. "Ainda estamos controlados com relação a crimes contra adolescentes e até crianças pela questão do local. Aqui nossos jovens ainda não são tão vulneráveis, pois ainda não se vê menores abandonados nas ruas ou nos sinais pedindo dinheiro. Essa é uma questão social que atinge outras grandes capitais e ainda não chegou em Palmas e em outras grandes cidades do estado até por ambas serem jovens", analisa a delegada.
A delegada revela que os principais problemas envolvendo crimes nesta faixa etária é ainda questão de estupro, maus tratos e violência sexual. "Sem dúvida é um número muito baixo, então esse ainda não é um grande problema no nosso estado e capital. O grande problema envolvendo adolescentes no estado é com relação a violência infantil, maus tratos e outros que são assuntos que estamos focados para resolver o quanto antes", revela.
O índice de homicídios na adolescência (IHA) foi preparado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Observatório de Favelas e Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LAV-UERJ).
O estudo ainda aponta um crescimento no número de homicídios de adolescentes de 12 a 18 anos de idade no Brasil. Em cunho regional, a região Norte é a terceira região que aparece no ranking com 3,52 e um número esperado de assassinato de adolescentes entre os anos de 2013 a 2019 de 3.908. A Região Nordeste lidera o ranking com 5,95 e um número esperado de assassinatos de adolescentes entre 2013 e 2019 de 16.180.
G1 TO

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