O G1 visitou também a sede da fábrica e acompanhou todo o processo de dessalinização. A água já foi até engarrafada, mas os empresários aguardam a liberação da Anvisa para começarem a vender o produto no Brasil. Segundo um estudo de uma pesquisadora ligada à Universidade Paulista (UNIP) e Universidade de São Paulo (USP), a água não oferece riscos e pode ser consumida normalmente.
Um dos responsáveis pela criação do processo, o empresário Annibale Longhi conta que, ao começar o processo de dessanilização, buscava também uma forma de recuperar os minerais perdidos no dia a dia por meio da água. “Uma célula em equilíbrio deve conter cerca de 100 minerais. Ao longo da vida, você vai perdendo isso”. Por isso, Longhi começou a fazer experiências com o objetivo de encontrar um produto que não tivesse sal em grande quantidade e que fosse saudável.
Um dos responsáveis pela criação do processo, o empresário Annibale Longhi conta que, ao começar o processo de dessanilização, buscava também uma forma de recuperar os minerais perdidos no dia a dia por meio da água. “Uma célula em equilíbrio deve conter cerca de 100 minerais. Ao longo da vida, você vai perdendo isso”. Por isso, Longhi começou a fazer experiências com o objetivo de encontrar um produto que não tivesse sal em grande quantidade e que fosse saudável.
Após um longo período de análises, ele descobriu que o mar guarda os minerais necessários para o corpo. “Na água do mar encontramos 63 minerais que ajudam o sistema celular. A água vendida nos supermercados tem, no máximo, 12 minerais. Porém, para o corpo ficar saudável, precisa de muito mais”, explica.
Com os resultados em mãos, o empresário, junto com o engenheiro Silvio Paixão, criou um laboratório piloto para desenvolver projetos e começar os testes. Há três anos, eles montaram um sistema de dessanilização da água. A água é retirada do mar, a cerca de 30 metros de profundidade, e passa por um processo de tratamento de quatro fases. Metade da água retirada do mar se transforma em potável. A outra metade volta para o oceano, com concentração maior de sal. Essa água é descartada em vários pontos para não comprometer o meio ambiente (veja o vídeo no fim da reportagem).
Com os resultados em mãos, o empresário, junto com o engenheiro Silvio Paixão, criou um laboratório piloto para desenvolver projetos e começar os testes. Há três anos, eles montaram um sistema de dessanilização da água. A água é retirada do mar, a cerca de 30 metros de profundidade, e passa por um processo de tratamento de quatro fases. Metade da água retirada do mar se transforma em potável. A outra metade volta para o oceano, com concentração maior de sal. Essa água é descartada em vários pontos para não comprometer o meio ambiente (veja o vídeo no fim da reportagem).
Após o tratamento, a água permanece com os 63 minerais naturais que o corpo necessita. De acordo com Paixão, o ph 7,5 da água do mar é mantido. “Como nós não adicionamos nada, só retiramos o cloreto de sódio, o ph permanece o mesmo. O ph é uma coisa muito importante quando se trata de saúde humana. Essa água nunca vai trazer problemas para o corpo. O rim e o fígado funcionam até melhor”, afirma.
No laboratório em Bertioga, é possível produzir uma grande quantidade das garrafas de água. A fábrica tem condições de fazer até 33 mil garrafinhas por dia, totalizando 16 mil litros do produto, o que daria cerca de 1 milhão de unidades por mês. Enquanto uma garrafa de água mineral com 300 ml custa, em média, R$ 1,50, em Santos, uma garrafinha de água dessalinizada pode chegar a custar duas ou três vezes mais.
Pesquisa
A biomédica Lucia Abel Awad, com o apoio da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Paulista (UNIP), realizou um estudo de cerca de três anos sobre a água fabricada em Bertioga. “Primeiro fizemos testes em camundongo e ratos, com protocolos que obedecem aos critérios da Anvisa. Avaliamos questões hematológicas, renais, hepáticas e sinais clínicos. Fizemos todos os testes para saber se a água produzia algum efeito maléfico ou benéfico no organismo desses animais. Os animais não apresentaram problemas. Concluímos que a água não tem efeito tóxico e que pode ser tomada sem restrições”, diz ela.
A biomédica Lucia Abel Awad, com o apoio da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Paulista (UNIP), realizou um estudo de cerca de três anos sobre a água fabricada em Bertioga. “Primeiro fizemos testes em camundongo e ratos, com protocolos que obedecem aos critérios da Anvisa. Avaliamos questões hematológicas, renais, hepáticas e sinais clínicos. Fizemos todos os testes para saber se a água produzia algum efeito maléfico ou benéfico no organismo desses animais. Os animais não apresentaram problemas. Concluímos que a água não tem efeito tóxico e que pode ser tomada sem restrições”, diz ela.
Por enquanto, os empresários já têm a autorização da Anvisa para produzir e exportar a água. Segundo eles, há compradores na Alemanha (Galeria Kaufhof) e na França (La Grande Epicerie), onde o produto também passa por análise, de acordo com a legislação europeia. “Já passamos pelos processos de análise química e microbiológica. Estamos na fase da radiotividade. Passando por isso, nosso produto será aceito em toda a Europa”, explica Paixão.
No Brasil, a água 63 Water Vital Minerals está sob análise da Anvisa para a comercialização. A pesquisa realizada pela universidade foi incluída na série de documentos e exames laboratoriais solicitados pelo órgão. “Superamos a demanda da Anvisa e estamos aguardando a análise. Entregamos todo esse material no começo de 2014 e estamos esperando a aprovação”, afirmou o engenheiro.
No Brasil, a água 63 Water Vital Minerals está sob análise da Anvisa para a comercialização. A pesquisa realizada pela universidade foi incluída na série de documentos e exames laboratoriais solicitados pelo órgão. “Superamos a demanda da Anvisa e estamos aguardando a análise. Entregamos todo esse material no começo de 2014 e estamos esperando a aprovação”, afirmou o engenheiro.
Veja a matéria completa no site:http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2015/02/empresa-transforma-agua-do-mar-em-potavel-e-produz-16-mil-litros-por-dia.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário