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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Colégio Estadual de Cristalândia promove oficinas de percussão em parceria com Unibanco e UFSC

Josélia de Lima / Governo do Tocantins
A equipe do Colégio Estadual de Cristalândia promoverá neste sábado, 12, uma oficina de percussão como parte das ações do Projeto Batuque. Este ano, a escola conta com a parceria do Instituto Unibanco e da Universidade Federal de São Carlos que, por meio do Fundo Baobá para a Equidade Social – Juventude Negra, investiu R$ 22 mil para as ações do projeto.
A escola já realizou uma oficina de confecção de bonecas negras e palestras sobre a África, as religiões de matriz africana e a genética na formação humana. O Projeto Batuque, que aborda a temática História e Culturas Afro-brasileira e Africana, é desenvolvido na escola com alunos do ensino médio ao longo do ano letivo. A forma de como o projeto é realizada levou a escola a ser referência no Tocantins e no Brasil, pelo ensino da cultura afro-brasileira. A culminância do projeto será em novembro, quando se celebra o Dia da Consciência Negra.

O projeto é composto por ações como palestras, pesquisas de temas, estudos em sala de aula e oficinas e está sob a coordenação da professora de História, Elizabeth Aires Leite.
“Este ano, estamos com condições de realizar um ótimo trabalho devido ao apoio que estamos recebendo do Fundo Baobá”, explicou a diretora da escola, Aline Rodrigues Lino. O Colégio Estadual de Cristalândia foi uma das escolas que não aderiu à greve de professores, e por isso, está com todas as atividades planejadas no Projeto Político Pedagógico sendo executadas.
Para conseguir os recursos, a escola participou de um processo seletivo e concorreu com outras 124 instituições, ficando entre as 30 beneficiadas com a parceria.
A estudante Hemengella Karyne Alves Oliveira, 16 anos, aluna do 2º ano do ensino médio, esclareceu que o Batuque promove a inclusão. “Aprendemos a história de nossa ancestralidade, e com isso, a valorizar a cultura negra, a trabalhar o preconceito e isso tem feito a diferença na escola. Aprendi a ter uma nova visão sobre a cultura afro”, frisou Hemengella.
Enem
Este ano, a equipe continua trabalhando com presteza para continuar alcançando sucesso nos resultados. A escola está entre as 20 instituições tocantinenses que alcançaram as melhores notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014, obtendo uma média de 506,63 nas provas objetivas de linguagens e códigos, matemática, ciências humanas e ciências da natureza.
A escola conta atualmente com 658 alunos e oferta educação do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e ensino médio e mantém um índice superior a 80% de permanência de alunos na escola. 
“Para obter os bons resultados, optamos, há três anos, por um trabalho diferenciado. Trabalhamos, com os alunos, todas as habilidades do Enem, incentivamos os estudantes a fazerem as provas do Exame Nacional do Ensino Médio desde o 1º ano do ensino médio. Estamos trabalhando com muita produção de textos e simulados”, explicou a gestora.
“Além disso, incentivamos os nossos alunos a participarem das olimpíadas de Matemática, de Astronomia e de Língua Portuguesa, como forma de ser mais uma ferramenta de aprendizagem”, finalizou Aline.
Josélia de Lima / Governo do Tocantins

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