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quarta-feira, 25 de março de 2015

Pacientes à espera de cirurgias ortopédicas enfrentam filas no HGP

HGP - Superlotação, pacientes atendidos nos corredores (Foto: Ana Paula/ Secom)
Foto: Ana Paula/Secom
Conforme o defensor público, Arthur Luiz Pádua Marques a ação é para regularizar esse problema. “Falta material, falta carga horária, falta procedimentos que por vezes não são realizados em tempo oportuno. A ação é para visa a regularização disso e a diminuição do fluxo dentro do hospital. O hospital está superlotado, as pessoas estão sendo tratadas de forma desumana. Esse discurso de que não tem dinheiro para a saúde não dá”, afirma.Cerca de 103 pessoas estão aguardam há mais de um mês em filas para cirurgias no setor de ortopedia no maior hospital público do Tocantins, o Hospital Geral de Palmas (HGP). Atendendo um pedido do Ministério Público Estadual (MPE) e Defensoria Pública, a Justiça concedeu uma liminar nesta segunda-feira (23) determinando que sejam realizadas em um prazo de 20 dias as cirurgias ortopédicas de pacientes que estão internados no hospital.

De acordo com a decisão, o estado por meio da chefia da ortopedia do HGP, tem cinco dias para apresentar o cronograma de realização das 103 cirurgias, cuja lista de pacientes é citada por nome na ação civil pública. A liminar cita nominalmente os 16 médicos do HGP a quem cabe operacionalizar o cumprimento da decisão judicial no prazo estipulado. Em caso de descumprimento, os servidores poderão responder nas esferas civil, penal e administrativa e o estado fica sujeito ao pagamento de multa diária no valor de R$ 5 mil, até o limite de R$ 1 milhão.
Para um dos pacientes que espera uma cirugia para um fêmur quebrado a espera já dura quarenta dias. “Assim que cheguei tinha a desculpa que faltava médicos e que o pessoal dos outros municípios vinham tudo para Palmas e agora diz que falta o instrumentista para realizar as cirurgias”, afirma o paciente.
Para a dona de casa Valdirene Cleidi Bezerra fica a indignação e a espera co- "A situação é de muito descaso e parece que não estão nem aí com a gente que é pobre e não tem condição de estar pagando um hospital particular. Cada vez que o médico chega aqui não dá nenhuma previsão. Não adiante brigar aqui dentro", revela.
Governo
Segundo o secretario estadual da Saúde, Samuel Bonilha, nove cirugias eletivas são agendadas por dia no hospital, mas o número que não está atendendo a demanda. "O que nós temos que fazer é aguardar a decisão da justiçca e sentar e ver o que vamos fazer. Se tem a descição judicial temos que cumprir. Vamos ver o prazo e resolver a situação, pois antes não  tenho condições porque a equipe médica é que em que dar as condições de operar as pessoas", afirma o secretario.
Ainda conforme o secretario, para a resolver o problema com mais agilidade poderá inclusive haver uma intervenção federal. "O ministro da saúde [Arthur Chioro] colocou a dispoção de trazer um insituto de traumatologiaa e ortopedia que o ministério da saúde tem. Ele se colocou a disposição de ver uma data nesses três meses para que esses profissionais venham aqui e possam diminuir essa fila", explica ainda Bonilha.
Fonte: G1/TO

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