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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Inquérito sobre a jovem Késia Cardoso morta em Minas é concluído: suspeito permanece solto

A jovem Késia Freitas Cardoso foi morta de forma brutal
e o acusado do crime continua solto.
A Polícia Civil (PC) de Minas Gerais concluiu nesta segunda-feira, 06, o inquérito sobre a morte da tocantinense Késia Freitas Cardoso, de 26 anos. A jovem foi morta com uma facada no pescoço e o corpo encontrado dentro de um latão, em Uberlândia (MG). O suspeito, Iron Guilherme Alves, de 23 anos, confessou o crime, motivado, segundo ele, por um desentendimento relacionado ao valor de um programa sexual.

O delegado Matheus Ponsancini, responsável pelo caso, afirmou que já encaminhou o inquérito para a Justiça. Segundo ele, Iron Guilherme responde em liberdade porque não houve flagrante, o suspeito não tem passagens pela polícia e colaborou com as investigações.

No decorrer dos trabalhos investigativos, a polícia ouviu amigos e familiares, tanto da vítima como do suspeito. Além disso, o inquérito se embasou em laudos periciais e na reconstituição do crime. Iron Guilherme vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil.

Dinâmica do crime
 

De acordo com a polícia, Iron Guilherme (foto ao lado) agiu sozinho. Ele conheceu Kesia através de um site de acompanhantes de luxo. Além de sócia de uma empresa de arquitetura em Palmas, a jovem também trabalhava como garota de programa. O suspeito marcou um encontro com a vítima na casa dos pais dele, que estavam viajando.

O compromisso estava agendado para as 14 horas do dia 16 de janeiro, mas Kesia teria chegado 40 minutos atrasada ao local. Segundo Iron Guilherme, ela decidiu reduzir o tempo do programa para 20 minutos, pois teria demorado a encontrar o local combinado. Entretanto, Isabela, nome usado pela vítima no site de acompanhantes, queria receber o valor total do programa, que seria R$ 200. 


O suspeito não concordou e os dois começaram a discutir. Iron Guilherme disse que, durante a briga, pensou em desistir. Ao delegado, ele contou que não chegou a ter contato sexual com Kesia e que, depois da discussão, a deixou nua no quarto e foi até a cozinha pegar água. O rapaz declarou que, na sequência, foi surpreendida pela vítima, que aplicou-lhe uma "gravata no pescoço".

Com o objetivo de supostamente se defender, Iron Guilherme pegou uma faca e golpeou Kesia na cabeça e no pescoço. Ao perceber que a jovem tinha morrido, o suspeito enrolou a vítima em um lençol que estava na cama da mãe dele, colocou a jovem dentro do porta-malas e seguiu para o oficina mecânica onde trabalha. O corpo foi colocado dentro de um latão de lixo (foto ao lado).

No dia seguinte, Iron Guilherme retornou a oficina, pegou o tambor e abandonou o corpo na rua Geraldo Moreira e Silva, próximo ao bairro Industrial.

Legítima defesa

O advogado do suspeito, Publio Divino Vilela Carvalho, afirma que Iron Guilherme agiu em legítima defesa. A versão é contestada pelo delegado. "Após os trabalhos concluímos que a lesão que levou Kesia a morte foi na região cervical. Podemos afirmar que foi uma lesão produzida da direita para esquerda, de baixo para cima. Com isso comprovamos que ele teria golpeado a vítima de frente", afirmou Matheus Ponsancini ao G1.

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