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| Foto: Clayton Cyrus |
Um decreto de autoria do prefeito de Palmas, Carlos Amastha, que determina rotas e proíbe a circulação de vans no interior das quadras da capital a partir do dia 15 de agosto, foi o tema principal da sessão matutina desta quarta-feira, dia 5. O debate iniciou-se com o pronunciamento do deputado Elenil da Penha (PMDB).
Para Elenil, o decreto prejudica os principais usuários desse meio de transporte. “As vans fazem um trabalho diferenciado e são essenciais às pessoas mais carentes do interior do Estado”, protestou. Ele disse respeitar o trabalho do prefeito, porém considera o decreto como um equívoco que precisa ser revisto pelo Executivo e pela Câmara Municipal. “Palmas não é uma capital de si mesma, mas de todo o Tocantins”, afirma.
Para a deputada Luana Ribeiro (PR), o prefeito precisa ter um olhar mais amplo sobre a situação. “Não se pode pensar apenas na questão econômica. É preciso levar em conta que serviços como a venda de espetinhos e chambari, bem como o transporte diferenciado de vans, fazem parte da cultura e da tradição do povo tocantinense”, alerta.
O deputado Ricardo Aires (PSB), por sua vez, afirmou que o assunto pode ser visto de outra forma. Ele citou a reunião com representantes de vans a fim de buscar soluções para minimizar eventuais reflexos negativos da medida. Ricardo enfatizou que a lei pretende não só organizar o sistema de transporte, mas também fiscalizar a circulação de mercadorias transportadas pelas vans na capital.
Fonte: Secom AL (Penaforte Diaz)
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