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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Confira o artigo do publicitário Marcos Milhomens


Marcos Milhomem - Publicitário 
Pão com mortadela

Viver no Tocantins é, sobretudo, um paradoxo muito grande.
Qualquer posicionamento aparentemente bem fundamentado e coerente, embora esconda contradições abissais, ganha ares perniciosos e mais tendenciosos possíveis.
É uma lástima.
Penso que a definição de Política é a mesma da comunicação:
“Não é o que você quer falar, e sim o que as pessoas entendem”
Há indubitavelmente um novo perfil de eleitorado no nosso estado.
Mais crítico. Mais esclarecido. Mais politizado.
As eleições de 2016 nos mostrará essa mudança.
Isso não quer dizer que a disputa ficará mais fácil.
Muito, muito pelo contrário.
Essas próximas eleições tendem a serem as mais difíceis de todas.
E mais caras também.
Com papel, como sempre, preponderante nesse processo todo, o eleitor se torna cada vez mais participativo.
Acompanha as discussões políticas e partidárias e, creio eu, estará mais atuante.
E com certeza muito mais exigente.
As velhas práticas e os velhos métodos precisam se reinventar. Isso também inclui os velhos caciques e seus sobrenomes famigerados.
Por que como já diria o grande compositor Belchior:
“O Novo sempre vem”
Os mais vitoriosos com certeza, serão os com grupos coesos e politicamente comprometidos.

Não é a invenção da roda não. É o óbvio.
Não há mais leitura de bandeira partidária. Cores partidárias.
O eleitor não quer saber mais disso.
Até por que a “esquerda vem endireitando” nos últimos anos.
E aí eu te pergunto: Qual é o partido realmente de esquerda hoje em dia?
Essa incógnita é latente.
Por questões ideológicas a gente sempre se decepciona.
Isso é atemporal.
Cômico se não fosse trágico.
As redes sociais também aproximaram mais essas relações.
Analisemos:
Se na Rua do Seu João tem um buraco, e olha que em Palmas, acredite se quiser, havia a “época do buraco” ele já se articula, solicita um requerimento com algum vereador. Manda uma reclamação no aplicativo “Alô pequi” chama a imprensa, enfim, bota a boca no trombone.
Nunca foi tão atual e tão pertinente a máxima do escritor Oscar Wilde:
“A rebeldia é a virtude original do homem”
O eleitor vai ponderar ponto por ponto.
Conjecturar um possível retrocesso pra ele é impensável.
Ele não o fará.
À frente!
Ele entendeu que não dói pensar assim.
Outros que precisam se reinventar são as tão conhecidas “lideranças”
Essas que sobrevivem às custas de processos eleitorais de 2 em 2 anos.
Os pseudo-representantes de coisa nenhuma.
Verdade seja dita, quem é líder é forjado pela sua trajetória.
A vida o coloca nessa condição. Ninguém mais!
Ademais, os políticos que sempre trataram o eleitor como Pão com mortadela, como pessoa sem nenhum destaque, indivíduo otário e sem nenhum diferencial, apenas um lembrete:
A história não o absorverá.


Marcos Milhomens
É Publicitário e Assessor de Integração Social da Secretaria de Integração Social e Defesa do Consumidor.


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